quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nouveau ou Déco?



Art Nouveau

Aurélia, Dante Gabriel Rossetti, 1863

O movimento que surgiu na Europa no fim do século XIX e permaneceu até a 1ª Guerra Mundial foi batizado em homenagem a uma loja de móveis em Paris que tinha esse nome. Delicadeza, feminilidade e forte influência da natureza estão entre as principais características deste estilo. Com suas formas orgânicas exóticas, ferros retorcidos e vitrais coloridos, o art nouveau entrou para a eternidade através do mobiliário de Louis Majorelle, Carlo Bugatti e Henry van de Velde; os vasos de Émille Gallé e os vitrais de Tiffany. Tem como marca registrada, também, em objetos decorativos, as borboletas e libélulas.  Personagens emblemáticos da época são: o estilista Paul Poiret, os pintores Gustav Klimt, Toulouse-Lautrec e Alfons Mucha, o arquiteto Victor Horta e a dançarina Jane Avril.

Salomé (Judith II), Gustav Klimt, 1907-09, Modern Art Gallery, Venice

John Galliano

“La Perse” Coat, Paul Poiret, 1911

Vase, Louis Comfort Tiffany, 1895

Hôtel Tassel, Victor Horta, 1893-97, Brussels, Belgium

Bench seat, Carlo Bugatti, c. 1900

Apple Blossom, Vitral (detail), 1899-1928, Louis Comfort Tiffany

Cup, Thorolf Prytz, Norwegian, c. 1900

Necklace, Henry Van de Velde, c. 1900

The Dragonfly Lampshade, Louis Comfort Tiffany, 1899

Comb, Georges Fouquet, c. 1900

Jane Avril au Jardin de Paris, Toulouse Lautrec, 1893

Art Déco

Mme. Boucard, Tamara de Lempicka, 1931

O estilo que chegou ao auge no início dos anos 30 até hoje é sinônimo de sofisticação.  Os tempos eram de Pablo Picasso e Josephine Baker. Era a época em que as mulheres começaram a copiar os homens – o tão famoso estilo garçonne, imortalizado por Chanel. O movimento art déco explodia. Sim, os anos 1920 foram os anos loucos. A combinação de formas geométricas e contraste de cores nos objetos é o resultado da efervescência cultural da época. Corriam os anos do cubismo, das apresentações dos Ballets Russes em Paris e da paixão pelo Oriente e Egito Antigo. A Exposição das Artes Decorativas, realizada em Paris em 1925 foi definitiva para inspirar artistas da moda e da decoração e selar para sempre o estilo que brinda: “menos é mais”. O casal que representa o chic da época ficou conhecido como “WE”, como assinavam Edward, duque de Windsor e sua esposa, Wallis, que foi desprezada pela sociedade britânica por causa do seu relacionamento com o rei Eduardo VIII; e é o tema do último filme de Madonna, lançado em março no Brasil.

Costume Design , "La Péri", Léon Bakst, 1911

Roberto Cavalli – Christian Dior

Affiche pour L’Exposition de Paris 1925, Robert Bonfils, France, 1925

Paire de Fauteuils, Jacques Émile Ruhlmann, France, c. 1925

Vanity case, Cartier, Paris, 1925

Bracelet, Jean Dunand, France, 1927

Tabouret, Pierre Legrain, France, c. 1923

Secrétaire, Sir Edward Maufe, England, 1925

Jacket, Sonia Delaunay, Musée de la Mode et du Textile, Paris, 1924

Cover of American Vogue, feb/1927, George Wolfe Plank

Chrysler Building-Sommet, Margaret Bourke-White, New York, 1931, Metropolitan Museum of Art

Josephine Baker, Getty images, c. 1926

Wallis Simpson and Edward VIII, Duke and Duchess of Windsor, Bettmann/Corbis, 1940

Bracelet, Raymond Templier, France, c. 1925-30